sábado, 16 de fevereiro de 2013

Casa de Zabelê


Institucional
Casa de Zabelê
    Segundo uma lenda piauiense, Zabelê, uma jovem índia que se apaixonara por um  índio de uma tribo rival à sua, foi vítima de intolerância de seus familiares e da sociedade, perdendo sua vida e seu grande amor. 
    Como Zabelê, há milhares de meninas em Teresina que têm suas vidas igualmente vitimadas, atingidas por diferentes formas de violência, como a negligência, a violência física, o abuso, a exploração sexual comercial, o abandono e a drogadição.
    A idéia de se implantar a Casa de Zabelê surgiu em 1994 e foi promovida pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, frente à situação de violência imposta às meninas que eram exploradas sexualmente nas principais praças de Teresina. Em 29 de Agosto de 1996 a Casa de Zabelê foi aberta ao público sendo fruto de uma parceria entre o Banco Internacional de Desenvolvimento, a Prefeitura Municipal de Teresina e a Ação Social Arquidiocesana, sendo que a parceria entre as duas últimas instituições ainda se mantém, cabendo à ASA à coordenação da Casa e à Prefeitura os recursos financeiros. Também é um importante parceiro, o SESC- Mesa Brasil. 
     A Casa de Zabelê, em toda sua história, sempre teve clara a sua missão de atender a crianças e  adolescentes, repudiando toda e qualquer forma de violência contra elas. A Casa é consciente que sua missão nunca encerra e que é preciso ir além do atendimento. 
    Tendo  compromisso com a dimensão de responsabilidade em todas as atividades que desenvolve esse comprometimento é a mola propulsora das ações desencadeadas pela Casa de Zabelê ao longo dos anos, também é o que torna possível implementar inovações  para melhor atender à população-alvo e alcançar cada vez mais o melhor nível de responsabilidade social.
    Na Casa de Zabelê, conseguiu-se construir uma proposta interdisciplinar capaz de permitir uma visão global da realidade que cada menina traz . Nestes anos de existência, a Casa de Zabelê tem tido avanços significativos que têm permitido a quebra de paradigmas de uma cultura de dominação, de discriminação social, econômica, de gênero e de raça.
    A Casa acredita que a qualidade nas relações de trabalho define patamares de eficiência e valorização  do trabalho não trazendo receitas prontas na proposta, mas procurado levantar questionamentos ao invés de abraçar uma leitura única da realidade, procurando encontrar outras leituras, outros olhares sobre essa realidade. Esse é o nosso desafio que sobretudo exige uma atitude de responsabilidade e comprometimento com os projetos e as pessoas envolvidas.

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