sábado, 7 de junho de 2014

Sustentabilidade: Pedras e folhas trazem novas cores a tecidos através do Ecotingimento

Em todas as culturas, a vontade de se comunicar e mostrar ao mundo um pouco da própria consciência impulsionou diversas técnicas de pinturas e expressões. Os índios brasileiros, gueixas do Japão, aborígenes africanos têm muito em comum. Ao utilizar pedras, cascas de árvores, folhas, sementes, raízes e frutos de vegetais para se expressar eles criaram uma série de padronagens e tradições que aos poucos, foram se perdendo em prol da modernização e da sintetização de tintas e maquiagens.

A preocupação com o meio ambiente e com a própria saúde provocou a queda do uso de corantes artificiais e têm mostrado, cada vez mais, o quão ampla e mais viável pode ser a utilização de materiais do universo vegetal e mineral. Da natureza vem toda a inspiração - não há textura, degradê, tom ou semitom que o homem tenha criado sinteticamente que não exista na natureza.

Da aroeira, chapada, cajú, açoita cavalo, alecrim, mocó, murici, mameleiro, chichá, jenipapo, cajá, velame, entre outras, podemos tirar corantes únicos, que se estabilizam como uma luva nas fibras naturais (como algodão e seda), através de processos de fixação – que utilizam água, vinagre e fixadores.

Em Teresina, a técnica de ecotingimento é desenvolvida pelo arte educador e assistente social Manoel Severino que é funcionário publico.

Najila Morais, Valmir Macêdo e Dalila Cristina.




















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